quinta-feira, novembro 24, 2005

'Tah fresco

Algo que nao eh normal por estas bandas, estah fresco! Imaginem uma noite de verao ligeiramente fresca, pois eh como estah a temperatura aqui. Utilizar um pull-over ou qualquer outro agasalho passou a ser comum por parte de alguns tailandeses.

segunda-feira, novembro 21, 2005

Nao ha duas sem tres

Parece que vou ter de adiar a colocacao de fotos do Camboja. Estive a copiar as fotos da maquina para o meu disco duro atraves de um PC numa loja de internet. Depois liguei o disco em outro PC e alem de fazer um barulho esquisito nao consegui aceder ahs fotos. Espero nao ter perdido as fotos do Cambodja. Eh muito azar para pouca parra. Estou a ver que tenho de ir a Vilar de Perdizes para ver se tenho algum feitico ou algum mau olhado. Seja como for vou tentar, nao agora, ligar o disco e ver se consigo aceder as fotos. Se nao for o caso, azar. Soh quando voltar a Portugal, nao falta muito, e tentar fazer a recuperacao de dados (pela terceira vez num ano!) eh que vou conseguir por fotos... E 2005 ainda nao acabou !?

domingo, novembro 20, 2005

A chegada a Siem Reap

Apos 12 horas dentro do abanador humano, vulgo autocarro, la chegamos a Siem Reap. Oops, mas sao seis da manha... e querem-nos meter numa guesthouse que eles proprios escolheram. Pois eh, este eh o esquema. Depois de tanto sofrimento o pessoal so quer eh cair pro lado, ou melhor, tomar um duche e desligar em algum lugar que nao esteja a abanar.
Apesar de custar bastante a recusa em colaborar com este esquema ultrapassa qualquer dor e assim sendo, la pegamos nos sacos e caminhamos em plena madrugada pela rua procura de um local onde ficar. Nem todos estao abertos por isso a escolha nao eh facil, de qualquer maneira tinha comigo uma lista, do site talesofasia.com, com algumas guesthouses/pensoes e a procura por um nome familiar era o objectivo. Uns minutos mais tarde, alguns dos que nos acompanharam no autocarro estavam a caminhar atras de nos pois a pensao onde chegamos ficou cheia...
Uns bons metros mais ah frente e perto da Rua Nacional 6 (que fiquei a conhecer melhor mais tarde) la encontrei um nome conhecido, a Mom's Guesthouse. Nada de mais, nada de menos, como todos ou quase todos em Siem Reap querem fazer dinheiro. O atendimento nao foi mau e sao simpaticos, o quarto era bastante aceitavel e limpo.

Alguns companheiros de viagem tambem ficaram nesta pensao ou outras proximas desta. Seguiu-se um banho e um pequeno sono para recuperar energias.

O resto do dia nao foi destinado a Angkor pois parte tinha evaporado, assim sendo a missao foi conhecer melhor Siem Reap...


(Continua)

domingo, novembro 13, 2005

Teaser

Dentro do possivel vou tentar colocar algumas fotos e contar os dias passados no Cambodja. A foto do lado eh do Wat Ta Phrom, um dos meus favoritos.
Se por acaso alugarem o filme Lara Croft: Tomb Raider podem ver algumas sequencias filmadas neste e em outros templos de Angkor.

Como soh contei a ida, na proxima entrada vou tentar manter a sequencia cronologica dos acontecimentos.

Para jah fica esta foto... espero que fiquem com agua na boca...

terça-feira, novembro 08, 2005

Laptop

O meu PC portatil deu o berro definitivo. Apos a terceira linha no LCD ja era de esperar algo de terrivel. No dia seguinte ah minha entrada sobre a ida ate Siem Reap, liguei o portatil e ao fim de uns dois, tres minutos o portatil simplesmente desligou para nao mais ligar. Nao ha palavras para tanto azar, rir eh a unica solucao... Assim sendo a colocao de fotos e textos estah limitada ah minha vinda ate um "cyber"-centro. Arranjar nao eh opcao pois tenho garantia em Portugal ate Marco de 2006 e arranjar aqui pode invalidar a mesma.

quarta-feira, novembro 02, 2005

A ida

Bem, a ida até à fronteira foi o normal como quando faço um visa run. Autocarro até Aranyaprathet numa viagem de quatro horas e meia e depois um tuk-tuk até à fronteira. Como que um presságio para o que nos aguarda, uns muídos ou devo dizer muídas roubaram o télélé à Nanta. Talvez por falta de experiência da parte dela mas também porque foram extremamente rápidas. O facto mais incrível é o da "impotência" da polícia em resolver qualquer questão pois apesar de saberem quem foi não tomam qualquer acção, uma palhaçada...tenho dito.
Entrar no Cambodja é simples desde que se paguem os mil bahts pedidos, que deviam ser apenas vinte dólares. Pois como já tinha dito, por cada um que pague os mil bahts, os oficiais metem quatro/cinco dólares ao bolso o que equivale a dizer que por cada cem pessoas que passam na fronteira alguém recebe um bom ordenado de 400/500 dólares e não deve ser preciso mais de um dia para o receber pois são imensos estranjas a cruzar a fronteira.

Uns minutos depois estamos em Poipet e diga-se que a diferença é bem notória. Se na Tailândia é um caos organizado no Cambodja( ou Cambodia) é o caos e a corrupção organizada.
Apesar de ter detalhes sobre os meios de transporte até Siem Reap foi díficil escapar aos esquemas organizados e lá caímos na "esparrela" (vejam o site www.talesofasia.com na secção do Cambodja/Overland para saberem mais detalhes). O esquema em que caímos foi o dos autocarros para backpackers da Khao San Rd. em Banguecoque. Pagámos um preço absurdo de 10 dólares/pessoa para uma viagem tortura numa lata de sardinhas com mais de 25 pessoas.

Este foi o autocarro.

O mais engraçado é que nós fomos os únicos que pagamos este preço, bem a história é complicada demais para contar em detalhe e como já estou a escrever bastante fica para outra altura.
Como se não bastasse o que vinha pela frente era bem pior. Tivemos de esperar duas horas pelo autocarro (faz parte do esquema organizado) e partir um pouco antes do pôr-do-sol. A estrada é uma tortura, impossível de descrever o sofrimento e como se não fosse suficiente, as supostas 5 horas de viagem transformaram-se em 12 para percorrer uns míseros 153km. O que posso dizer, é impossível descrever o sofrimento,só mesmo vivido.

pela noite dentro, ainda no autocarro

Foi uma espécie de morte lenta numa estrada completamente esburacada e alagada por alguma chuva, pontes com tábuas de madeira, um autocarro que mais parecia um batedor de mexidos humano. Não dá para descrever... penoso demais... algo que nunca mais. No autocarro iam, franceses, irlandeses, espanhóis, italianos, americanos, cambodjanos (/as) e nós.
Um dos italianos dizia: Siem Reap não existe, apenas nas vossas mentes. De facto parecia um teste para ver se eramos dignos de ver o que nos esperava em Siem Reap: Angkor Wat!

Continua...

Escrito em tempo real sem grande possibilidade de edição por isso peço desculpas pelos eventuais erros ortográficos.

terça-feira, novembro 01, 2005

De regresso

Já regressei a Banguecoque. A viagem ao Cambodja foi de contrastes, desde a viagem-tortura entre Poipet (fronteira) e Siem Reap (ida e volta) até ao esplendor dos templos de Angkor, em Siem Reap.

Foto, já no interior do Angkor Wat mas fora do complexo central.

Vou tentar por fotos (tirei umas quinhentas e tal mas umas melhores que outras) e contar a peripécias nas próximas entradas do blogue.